» » Líder do tráfico morto em operação usava nome falso e rompeu tornozeleira após sair da prisão

A informação foi revelada em entrevista ao Acorda Cidade pelo Tenente Coronel Assemany Junior, que comandou a ação do 14º Batalhão de Polícia Militar.


Foto: SSP-BA

Antes de ser alvejado e morto na tarde de ontem (11), durante uma operação policial, o acusado de liderar o tráfico de drogas no bairro Novo Horizonte, em Feira de Santana, Aguinaldo Leite da Silva Neto, mais conhecido como Neto Talisca, estava foragido desde que a Justiça concedeu a liberdade condicional e no mesmo dia da saída rompeu a tornozeleira eletrônica, seguindo a própria vida.

A informação foi revelada em entrevista ao Acorda Cidade pelo Tenente Coronel Assemany Junior, que comandou a ação do 14º Batalhão de Polícia Militar na praia dos Garcez, no município de Jaguaripe, com a finalidade de prender dois homens denunciados após serem vistos armados no local.

Durante a operação, Talisca e seu comparsa, Augusto Machado Lima, o Batoré, foram mortos após troca de tiros com as guarnições. As namoradas deles, duas digitais influencers, tentaram fugir, mas foram alcançadas e presas em flagrante. As duas já foram liberadas.

“Esse fato aconteceu na tarde de segunda-feira, por volta das 16h, quando nossos policiais foram informados da presença de dois indivíduos na praia dos Garcez, que fica próximo de uma pousada. Eles foram até o local e quando os indivíduos perceberam a presença dos policiais, eles efetuaram disparos, houve o revide e nessa troca de tiros, os indivíduos foram alvejados e imediatamente socorridos para o hospital de Nazaré, onde vieram a óbito. Com eles foram apreendidas duas pistolas calibre 9 milímetros e calibre 45”, relatou o tenente-coronel.

Conforme Assemany Junior, Neto Talisca estava utilizando uma carteira de identidade falsa, com o nome de Marcelo, mas após a informação da morte dele circular, as equipes perceberam que se tratava de um foragido da Justiça.

“A informação de que se tratava do traficante Neto Talisca só chegou aos policiais durante o depoimento das mulheres e quando elas fizeram o reconhecimento. Ele também estava utilizando documento falso, com o nome de Marcelo, mas quando circulou a informação sobre a morte dele, vimos que se tratava do Neto Talisca, e a gente percebeu a importância da ocorrência, pois ele tinha dois mandados de prisão em aberto, inclusive por homicídio e era considerado evadido do sistema prisional. Ele saiu em uma dessas liberações da Justiça e deveria estar usando a tornozeleira eletrônica, mas no mesmo dia que ele saiu, rompeu a tornozeleira e seguiu a vida dele. Então era considerado foragido da Justiça.”

Ainda conforme o tenente-coronel, as jovens declararam que conheciam os acusados e namoravam com eles há algum tempo, e confessaram na delegacia que sabiam que eles eram envolvidos com o crime, mas não tinham noção de que tipo de crime, algo que, conforme o Assemany Júnior, deve ser objeto de investigação pela Polícia Civil.

Fonte: Acorda Cidade.


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