» » » » » » Cauã Reymond abraça suas conquistas e fragilidades: "Estou me amando cada vez mais"

Siga-nos no instagram @tvconexao33


Cauã Reymond nunca se sentiu tão bem em sua pele como agora aos 42 anos. O artista, que duas décadas atrás tinha medo de ser visto apenas como o modelo que tinha se tornado um ator bonito, hoje se diverte com os elogios, vindos de pessoas de todos os gêneros, idades e orientações sexuais, que o reconhecem não só por sua beleza, mas como um dos artistas mais competentes da atualidade.

“No começo, tinha medo de ser só ‘o ator bonito’. Hoje em dia, me sinto seguro, abraço minhas conquistas, me desconstruo… Aceitei a vida, me sinto no melhor momento profissional e estou me amando cada vez mais. Aprendi a abraçar as dificuldades, a insegurança da idade, o ambiente competitivo… Demorei um tempo para relaxar e entender melhor o ambiente”, diz ele.


A confiança vem não só da maturidade, mas de uma sequência de trabalhos de sucesso. Cauã não tem mais nada a provar como ator. Recentemente, na novela das nove Um Lugar ao Sol, ele mostrou sua versatilidade ao levar ao público as nuances de Christian, um homem que, gradualmente, é corrompido pelo dinheiro e poder, ao assumir o lugar do irmão gêmeo Renato, também interpretado por ele. No seriado Ilha de Ferro, cuja segunda temporada estreia no dia 25 de agosto na TV Globo, ele dá vida ao amargurado e carrancudo Dante, que encontra no trabalho em uma plataforma petrolífera seu motivo de viver.
Buscando novos desafios, no dia 1.º de setembro, Cauã lança um projeto pelo qual se dedicou como produtor por nove anos, o filme A Viagem de Pedro. O longa de Laís Bodanzky conta a história do retorno do imperador Dom Pedro I para Portugal, após a independência do Brasil. Com a imagem desgastada, ele tenta defender o direito de sua filha, Maria II, de apenas 15 anos, de governar o país europeu. A produção, que também é protagonizada por ele, teve um orçamento ousado, com filmagens em alto-mar, que duraram quase um mês, e elenco internacional.

“Já tinha tido a experiência como coprodutor antes, mas esse foi o primeiro trabalho que fiz como produtor mesmo de cabo a rabo. Demos todas a ferramentas para a Laís executar o filme que ela tinha na cabeça. A partir do momento em que entrei no set, parei de ser produtor e foquei no ator”, conta.

“Vários autores retratam o Dom Pedro de forma diferente. A sua história já foi contada de forma engraçada, de forma mais comercial... A gente queria um olhar diferente. Não temos relatos históricos de como foi essa travessia após a expulsão dele do Brasil para Portugal. Então, eu me joguei de cabeça. Era um momento muito delicado, que exigiu muito de mim, mas com a ajuda da Laís, fui construindo este personagem. A grande sacada é imaginar como ele faz para lidar com a falta de virilidade, se sentindo humilhando, relembrando episódios extremamente violentos... Trouxemos esse caráter humano” explica.

«
Anterior
Postagem mais recente
»
Anterior
Postagem mais antiga