» » » » Estudante passa mal após merenda dentro de colégio estadual em Salvador; escola já teve larvas e baratas em comida

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Segunda-feira, frango. Terça-feira, almôndegas. Quarta-feira, hospital. Essa foi a semana de um aluno do Colégio Estadual Góes Calmon, no bairro de Brotas, em Salvador. Segundo Sueli Carvalho, mãe de Marcos Paulo, ele teria passado mal, com diarreia, dores e calafrio, por causa da merenda escolar.

Entrevistada pela repórter Lorena Dias, do Grupo Aratu, Sueli comentou o caso. "Esse já é o terceiro episódio e foi o pior". Dessa vez, um dia depois das almôndegas no almoço da escola, ele foi diagnosticado com infecção intestinal bacteriana. "Ele precisou tomar antibiótico e pegou três dias de atestado médico", desabafou a mãe do estudante.

Mas o caso de Marcos Paulo parece não ser isolado. Em frente à escola, em Brotas, a equipe de reportagem teve acesso a uma foto tirada no mês de maio, que mostra uma barata no prato de um dos alunos. "A diretora disse que teria sido uma brincadeira de uns alunos e que eles foram suspensos. Mas o que eu sei é que as vezes o pão está mofado e a merenda aparece com o cheiro ruim", relatou uma estudante que pediu para não ser identificada.

No início da semana, circulou pelas redes sociais um vídeo denunciando as condições da merenda em um outro colégio da rede estadual de ensino. Na imagem, é possível ver larvas no lanche que teria sido servido para alunos do Colégio de Aplicação Anísio Teixeira, em São Marcos.

Em nota, a Secretaria Estadual de Educação afirmou que os produtos servidos estariam dentro do prazo de validade e que todos os procedimentos de higiene teriam sido seguidos durante o preparo dos alimentos.

Ainda segundo a nota, a direção da unidade de ensino lamentou o ocorrido e destacou que "as profissionais já foram orientadas a redobrar a atenção e que as mesmas estão em constante processo de capacitação para atender aos estudantes da melhor maneira possível". 

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