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Uma mulher de 32 anos acusa a equipe médica do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) de negligência após perder a filha na última quarta-feira (7/9). Ela estava grávida de nove meses e a previsão de nascimento da criança era a partir do dia 4 de setembo.
Segundo a família, Daniela dos Santos procurou atendimento na terça-feira (6/9) depois de sentir dores. No momento em que deu entrada na unidade, no bairro do Cabula, passou pela triagem que indicou normalidade nos batimentos cardíacos da criança. Ainda segundo familiares, Daniela foi orientada a retornar para casa e só procurar novamente atendimento se tivesse contrações mais intensas.
"Ela demorou de ser atendida e colocaram uma pulseirinha verde nela [quando não há urgência no atendimento]. O hospital tava cheio. Voltamos pra casa e ela continuou sentindo dor", contou Rosana, cunhada de Daniela, no programa Cidade Aratu.
No dia seguinte, a mulher de 32 anos voltou ao hospital e, no atendimento, ficou constatado que o coração da criança parou de bater. "Ela ainda precisou depois fazer força [parto normal] para a criança sair. Um absurdo. Ela está totalmente aérea, sem falar direito, chorando muito. Estamos preocupados", acrescentou Rosana. A bebê seria o quarto filho de Daniela.
A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) ainda não se posicionou sobre o ocorrido. Daniela permanece internada no Hospital Roberto Santos.
