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Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice-presidente na chapa de Lula (PT), participou da Sabatina Folha de S>Paulo/UOL nesta quinta-feira (29) e discordou dos petistas sobre o impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016. Ele afirmou que não aconteceu um golpe, apesar de entender que houve uma injustiça.
Primeiro, o ex-governador de São Paulo contou que se posicionou contra o impeachment dentro do PSDB, partido que integrava na época. "Na época eu tive conversas com a direção partidária dizendo: eu não apoiaria essa questão do impeachment, espera terminar o mandato, não vejo as razões para isso".
Depois, o candidato a vice analisou a questão que impulsionou o impeachment, chamada de "pedalada fiscal". Ele entende que a punição correta seria tornar o governante inelegível futuramente e portanto houve uma injustiça, mas não um golpe, como dizem os petistas.
"Você não pode dizer que foi golpe porque quem presidiu foi o Supremo Tribunal Federal. Se perguntar se foi injusto, eu acho que foi. Foi injusto, porque na realidade a Dilma é uma pessoa correta, honesta, aliás, com quem eu tive sempre um bom relacionamento, fizemos 'N' parcerias. Eu era sempre criticado por tratá-la bem", declarou Alckmin, concluindo que a legislação do impeachment precisa ser aperfeiçoada.
A deputada Mara Gabrilli (PSDB), vice de Simone Tebet (MDB), foi entrevistada na segunda-feira (26). Na quarta-feira (28), foi a vez de Ana Paula Matos (PDT), vice-prefeita de Salvador e candidata a vice-presidente na chapa de Ciro Gomes (PDT).
Candidato a vice do presidente Jair Bolsonaro (PL), o general Braga Netto (PL) não confirmou sua participação. Os encontros ocorrem presencialmente, no estúdio do UOL, localizado na avenida Brigadeiro Faria Lima, zona sul da capital paulista.