» » » » » Defesa Civil faz visita técnica para implantar sistemas de alerta no entorno das barragens da RMS

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A Defesa Civil de Camaçari participou de uma visita técnica, nesta terça-feira (4/10), juntamente com a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), e a Geometrisia Serviços de Engenharia, especializada em segurança de barragens, para verificar a implantação de sistemas de alertas nas comunidades situadas no entorno das barragens Joanes I e II e Santa Helena, todas na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Ivanaldo Soares, essa visita é de extrema importância, já que o objetivo é a prevenção e garantir a segurança da população. “Está sendo realizada uma série de visitas para identificar as áreas de risco, porque em um possível rompimento, ou em caso de aberturas das comportas, se elevaria o nível do Rio Joanes, causando inundação. Então a Embasa está querendo colocar esse sistema, para que a Defesa Civil possa ficar com o alarme  e o dispare para que as pessoas possam se proteger mediante uma chuva forte”, afirmou Ivanaldo.

Durante a inspeção feita na região de Catu de Abrantes, o supervisor de Segurança de Barragens da Embasa, Lúcio Landim, salientou que as estruturas estão seguras, mas pelo fato de existir pessoas que moram próximas à margem do rio, é necessário realizar um plano de ação emergencial. “No plano foi feito um mapa de ruptura hipotética da barragem, então se essas barragens rompessem, seria gerada uma mancha de inundação que poderia ocasionar mortes de pessoas, residências danificadas, então, com isso, estamos apresentando à Defesa Civil para fazer um trabalho articulado”, ponderou.

Para Euclydes Cestari, especialista em Segurança de Barragem da Geometrisia, a visita ajuda a definir os melhores sistemas de notificação para a população, e os protocolos de aviso da Embasa para a Defesa Civil, de forma que ela possa implantar e operacionalizar com segurança, e dá conforto à população.

Segundo o plano de ação, os pontos em que devem ser implantados os sistemas de alerta estão localizados nas zonas de autossalvamento,  próximos às barragens, em que a onda de cheia, em caso de ruptura, é de 30 minutos.

Foto: Tiago Pacheco






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