Max William Simões Santos, acusado de matar a idosa Rita Maria Britto, em maio deste ano, foi condenado a 27 anos, 11 meses e 25 dias de prisão pelo crime de latrocínio, o roubo mediante ameaça ou grave violência.
O crime ocorreu no bairro do Itaigara, em Salvador. Por meio de nota, o Ministério Público da Bahia (MPBA) informou que a decisão, do juiz Ricardo Schmitt, foi proferida na noite de quarta-feira (5/10).
Ainda segundo o MP, o latrocínio foi agravado pelo uso de meio cruel e pelo fato de a vítima ser idosa. Max está preso há quatro meses de forma provisória e deverá cumprir o restante da sentença em regime inicialmente fechado.
O crime foi cometido no dia 12 de maio, no apartamento onde a idosa residia. Max chegou ao edifício, que não tinha porteiro, e entrou após a abertura do portão por um dos moradores. Ele conhecia a rotina da vítima, pois já tinha prestado serviço de marceneiro na casa dela, e esperou sua chegada do lado de fora do apartamento.
Rita foi encontrada em estado de putrefação dentro de seu apartamento com ferimentos de faca e um fio telefônico enrolado no pescoço.
Segundo a denúncia, dentro do apartamento, o criminoso rendeu a vítima e pediu que ela transferisse valores por meio de Pix. Insatisfeito com o valor, roubou pertences da vítima e, com uma faca, efetuou as agressões.