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Campeã mundial do individual geral, Rebeca Andrade garante a medalha de bronze no solo em sua última apresentação com a música Baile de Favela; Arthur Nory também é terceiro na barra fixa
Despedida de Baile de Favela bronzeada! Neste domingo, em Liverpool, a ginasta Rebeca Andrade se apresentou pela última vez com a música que viralizou no Brasil no solo. A campeã mundial no individual geral, fez sua apresentação e garantiu o terceiro lugar com 13,733 pontos. Arthur Nory também ficou com a medalha de bronze, mas na prova da barra fixa e nota de 14,466.
O ouro ficou com a dona da casa Jéssica Gadirova, da Grã-Bretanha, com 14,200. O segundo lugar foi garantido pela americana Jordan Chiles, com 13,833. Rebeca dividiu a terceira posição com a americana Jade Carey, empatadas com 13,733.
Rebeca abriu bem a final do solo. Colocou pressão nas adversárias. Não foi tão precisa quanto na final do individual geral, mas uma grande série com nota de 13,733. O Brasil entrou com recurso para aumentar a nota de dificuldade em dois décimos, mas um giro de Rebeca, o Memmel, não foi validado, e a nota não foi alterada.

- Eu acho que faz parte. São os jurados que dão a nota. Fico feliz por ser atleta que briga por medalha, tanto pelo ouro, prata, bronze... Eu fico muito feliz de ter possibilidades em mais de um aparelho. Triste por mudar a música Baile de Favela, mas vamos achar uma musica tão boa quanto essa. Está a Deus dará (a próxima) - comenta Rebeca pós medalha.

Não foi só o Brasil que pediu recurso. A comissão técnica americana entrou com recurso para subir a nota da Jade Carey, mas os árbitros fizeram uma revisão para baixo. Assim, a nota da Jade caiu para 13,733, a mesma de Rebeca Andrade. Não fosse isso, a brasileira ficaria fora do pódio.
- Quando você pede recurso, tem que ter muita certeza. O dela abaixou a nota, mas estou no pódio, não vou reclamar não (risos). Qualquer medalha é bonita, eu estou feliz demais - falou Rebeca Andrade pós resultado.
A conquista deste domingo, completa a campanha de Rebeca Andrade neste ciclo. A brasileira foi a primeira brasileira a ter duas medalhas nas Olimpíadas, em Tóquio levou o ouro no salto e a prata no individual geral. No Mundial de 2021, ela não competiu o solo e garantiu ouro no salto e prata nas barras assimétricas.

Agora, no Mundial de 2022, a brasileira ficou com o título de campeã do individual geral e o oitavo lugar nas barras e na trave. Além da conquista do bronze no solo em sua última apresentação com a música Baile de Favela.

Bronze também pra Nory na barra fixa
Novamente coube ao Brasil abrir uma final. Arthur Nory conseguiu passar muito bem na barra fixa e vibrou muito com a série. Só deu um pequeno passo na saída, garantiu a nota 14,466 e a medalha de bronze. Além dessa medalha, Nory já tem no currículo o ouro na mesma prova do campeonato Mundial de 2019.
O ouro ficou com o norte-americano Brody Malone com 14.800. Já o segundo lugar coube ao Daiki Hashimoto, campeão do individual geral, e nota de 14.700. Completando e fechando o pódio com a medalha de bronze o brasileiro Arthur Nory com 14,466.
Flávia Saraiva fora da final do solo
O Brasil vivia a expectativa de ver Flávia Saraiva na disputa do solo ao lado de Rebeca Andrade. Depois de participar da final por equipes, a brasileira foi poupada da final do individual geral pela lesão no tornozelo, que sofreu nas eliminatórias. Mesmo assim, conseguiu a liberação para disputar a final do solo, neste domingo. Porém, durante o aquecimento, Flavinha voltou a sentir dores e o departamento médico vetou sua participação.
Salto
Caio Souza foi o representante do Brasil na final do salto masculino e terminou em quinto lugar com nota de 14.416. Isso depois de garantir o sétimo lugar por equipes e terminar no top10 o individual geral, o ginasta concluiu sua participação no Mundial com a terceira final disputada. Os saltos do Caio foram um Dragulescu (duplo mortal grupado com meia volta) com nota 14,333 e uma tripla pirueta 14,500. No total: 14,416. O pódio inédito do aparelho ficou com o armênio Artur Davtyan (15.050) o ouro, prata para o filipino Carlos Edriel Yulo (14.950) e o bronze para o ucraniano Igor Radivilov (14.733).
Barras paralelas
A única final sem brasileiros na disputa neste domingo foi das barras paralelas. O pódio foi composto pelo chinês Zou Jingyuan com 16.166. A prata ficou com o alemão Lukas Dauser e a nota 15.500. Fechando, o filipino Carlos Edriel Yulo garantiu o bronze com 15.366.

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