» » » UPAs e PAs de Camaçari estão superlotadas com pacientes aguardando Regulação Estadual

A Secretaria da Saúde (Sesau) de Camaçari informa que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Prontos Atendimentos (PAs) do município estão com seus leitos de internamento totalmente ocupados em decorrência da não transferência dos pacientes pela Regulação do Governo do Estado. Atualmente, 38 pacientes estão internados à espera de transferência para um hospital de referência.

 A Secretaria da Saúde (Sesau) de Camaçari informa que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Prontos Atendimentos (PAs) do município estão com seus leitos de internamento totalmente ocupados em decorrência da não transferência dos pacientes pela Regulação do Governo do Estado. Atualmente, 38 pacientes estão internados à espera de transferência para um hospital de referência.

O período mais longo é de um idoso, que está há 80 dias internado na UPA de Arembepe. Na UPA Pediátrica, há sete crianças. A falta de agilidade da Regulação Estadual na transferência dos pacientes é um fator complicador para o serviço de urgência e emergência municipal. “O Estado fechou as portas de entrada da urgência e emergência do HGC, o que gerou sobrecarga nas nossas unidades por não serem céleres nas transferências dos pacientes, o que tem superlotado nossas UPAs e PAs, prejudicando o nosso serviço. Só na UPA da Gleba A temos 23 pacientes internados”, afirmou Elaine Teixeira, diretora da Atenção à Saúde de Camaçari.

Secretário da Saúde de Camaçari, Elias Natan explicou que, “não adianta a gente aumentar apenas a oferta de leitos nas UPAs e PAs, pois, isso só aumentará o número de pacientes internados dentro das nossas unidades de urgência e emergência, quando o tempo máximo de um paciente internado numa UPA ou PA deve ser de até 24h. É preciso mais leitos nos hospitais de referência do Estado e que a Regulação Estadual consiga ser mais rápida nas transferências”.

Com os leitos ocupados, o atendimento de novos pacientes também é prejudicado, uma vez que as equipes médicas acabam passando mais tempo monitorando e acompanhando pacientes internados, o que aumenta o tempo de espera dos pacientes triados aguardando avaliação médica.

Foto: Arquivo

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