» » » No Dia Mundial do Livro, neurocientista ator de 30 livros afirma: Em tempos de excesso de conteúdo, a leitura crítica é ainda mais necessária



“Escrever um livro não mostra só competência técnica, é uma síntese do pensamento, uma expressão de identidade”, afirma o Pós PhD em neurociências e autor de 30 obras, Dr. Fabiano de Abreu Agrela




Nesta terça-feira (23), é comemorado o Dia Mundial do Livro, data criada pela UNESCO para promover a leitura, o respeito à propriedade intelectual e o acesso ao conhecimento, mas, em um momento marcado pela produção massiva de conteúdo, pela ascensão da inteligência artificial e pela rapidez das redes sociais, qual é o lugar do livro?

O Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, autor de mais de 30 livros nas áreas da saúde, filosofia, superdotação e comportamento humano, destaca que, mais do que nunca, a leitura exige um olhar atento.

“Ler hoje não é apenas decodificar palavras, é identificar o que ainda é humano naquilo que se escreve e isso é um processo bem mais profundo”, afirma.

A lógica interna de quem escreve
De acordo com o Dr. Fabiano de Abreu Agrela, em um tempo em que a credibilidade é frequentemente eclipsada pela estética e pela frequência da presença, a produção de um livro ainda mantém um valor único.

“Escrever um livro não atesta uma competência técnica absoluta, mas aponta para traços da subjetividade, da lógica interna e da coerência filosófica de quem escreve e isso é muito importante”, diz.

“Diferente dos conteúdos produzidos em série ou por IA, a escrita de um livro carrega o que há de mais pessoal na experiência humana, a capacidade de elaborar ideias, revisitar argumentos e apresentar uma perspectiva única. Essa é uma das principais diferenças entre um conteúdo com densidade e uma postagem efêmera”.

Um exercício de presença e humanidade
Ainda segundo o Dr. Fabiano de Abreu Agrela, o ato de escrever um livro se diferencia pela intenção e pela estrutura que exige.

“Não se trata de validar um método científico, mas de apresentar uma síntese coerente do pensamento. É uma forma de expressar identidade em frente a um mundo saturado de protocolos e métricas desumanizadas na maioria das vezes”,
 afirma.

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