» » » Temer perde dois ministros em uma semana

Está claro que o ex-ministro da Transparência, Fabiano Silveira, foi o orientador do presidente do Senado, Renan Calheiros, sobre seus problemas com a Lava Jato. Calheiros já responde a diversos processos no STF.



  Em segundas-feiras sequenciadas, o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, destronou o ex-ministro Romero Jucá, do Planejamento, e agora derruba Silveira, criando uma situação confusa e complicada para o presidente em exercício, Michel Temer, que mal começou a comandar a República. 

Os ministros políticos que colocou no seu governo estão causando preocupações à sua gestão e a tendência é piorar. Fabiano Silveira foi indicado por Renan e, ao mesmo tempo, por Jucá. Os dois trabalhavam contra a Lava Jato que agora se fortalece. Se Temer estava também imaginando favorecer os seus interlocutores políticos, agora terá que dar uma meia-volta e fechar com a opinião pública de maneira geral. Não há alternativa. 

A Operação é o de maior importância e deverá seguir em frente com a força que ganha em todos os segmentos da população. O presidente em exercício terá que acompanhar a realidade e se voltar para a economia, setor que até aqui vai bem, com o trabalho realizado pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Fora daí a política vai muito mal, com a Câmara e o Senado em descompasso. 


O presidente da Câmara, Waldir Maranhão, é de total incompetência, mas o do Senado, Calheiros, é ladino e com ele Temer mantém uma relação presumivelmente boa.

 Esta é a razão de o presidente ter dado ênfase a um ministério basicamente político, com indicações feitas pelos partidos. Se o presidente em exercício não acompanhar o ritmo do Congresso que o apóia, não terá como governar, como ficou estampado na vitória que alcançou ao aprovar a sua meta fiscal com o apoio dos congressistas.BN


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