» » Goleiro Jackson Follman corre risco de ter segunda perna amputada, diz médico

Um dos sobreviventes da tragédia que teve 71 vítimas fatais, o goleiro Jackson Follman corre o risco de ter a segunda perna amputada. A informação foi divulgada pelo médico Guillermo Leon Molina, do Hospital San Vicente Fundação Rionegro, na Colômbia. Ontem, Follman teve aperna direita amputada do joelho para baixo
"Jackson está estável, na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e sob cuidados médicos. Ele precisou passar por uma cirurgia nesta manhã, um procedimento no qual teve sua perna direita amputada. Agora, no entanto, ainda precisamos esperar por 48 horas após o acidente para ter um diagnóstico mais completo sobre a situação", disse Molina ao site UOL.
Goleiro Follmann tem estado crítico após queda de avião da Chapecoense (Foto: Reprodução)
"Existe a possibilidade, sim. Ainda não podemos dizer qual é a chance disso acontecer, se é de 40% ou 50%, mas ele ainda corre esse risco", afirmou o médico ao ser questionado sobre a possibilidade da outra perna ser amputada. 
Outro jogador que chegou com vida ao hospital, o zagueiro Neto ainda tem estado crítico, mas estável. Ele foi encontrado com múltiplas fraturas e precisou passar por cirurgia. Neto vai ficar em observação por pelo menos 48 horas e vai ser submetido a um novo procedimento cirúrgico. 
"Neto melhorou, mas ainda está sedado, entubado e na UTI. Está estável. Ele possui diversas fraturas pelo corpo, além do edema cerebral. Não posso dizer se há alguma evolução, ainda é muito cedo. Como disse, é preciso esperar as primeiras 48 horas para ter um diagnóstico mais preciso", disse Molina. 
Nesta quarta-feira (30), a Chapecoense definiu que fará um velório coletivo das vítimas na Arena Condá. Os corpos estão sendo identificados na Colômbia e a expectativa é de que eles cheguem ao Brasil na sexta-feira (2). No total, 71 pessoas morreram no acidente que aconteceu na madrugada de terça-feira (29), na cidade La Unión.

Imagens gravadas de helicóptero mostram que a aeronave em que a delegação da Chapecoense estava bateu em um morro antes de chegar ao solo. As causas do acidente estão sendo investigadas, mas especialistas apontam que pode ter faltado combustível

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