» » » Imbassahy nega troca de partido e admite votar ‘denúncia vazia’

Ministro da Secretaria de Governo deve ser exonerado nos próximos dias para tentar engavetar a acusação contra o presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados
                     

                                                                      Foto: Marcos Corrêa/PR
Deputado federal licenciado, o ministro da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy (PSDB), admitiu ser “muito provável” a sua exoneração do cargo nos próximos dias para apreciar a denúncia de corrupção passiva contra o presidente Michel Temer, no plenário da Câmara.
A votação está prevista para acontecer nesta quarta-feira (2) e o tucano aposta que a matéria será engavetada.
“A denúncia, dentro da Comissão de Constituição e Justiça, já foi considerada frágil e não tem nenhuma inépcia. Então é uma denúncia praticamente vazia. Resta agora às oposições, se tiverem quórum, 342 deputados, que aparentemente não tem, modificar a posição CCJ”, ponderou o parlamentar, nesta segunda-feira (31), durante o evento de assinatura de contrato de financiamento do BRT entre o Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal, no Sheraton Hotel da Bahia, no Campo Grande.
Sobre as notícias que dão conta de que ele poderá trocar de partido a fim de viabilizar uma possível candidatura ao Senado, na chapa encabeçada pelo prefeito ACM Neto (DEM) ao governo do Estado, em 2018, Imbassahy nega a possibilidade. “Eu vi uma nota que saiu aqui e não entendi. Sinceramente, eu nunca tratei desse assunto. É muita especulação, né? Estou focando toda a energia do meu trabalho na estabilidade do país, na recuperação dos empregos e da renda das famílias brasileiras”, se esquivou, em entrevista .
O destino do ministro seria o PMDB, mas apesar de uma articulação no plano nacional, o deputado federal Lúcio Vieira Lima já fechou as portas para a possibilidade de a sigla ser “barriga de aluguel” do tucano.

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