» » » Semana Santa, santos só nas igrejas.

Na política, os capetas deitam e rolam Peço perdão aos caríssimos leitores, mas, infelizmente, no cenário político só estamos vendo santos do pau oco, daqueles que os portugueses tiravam o miolo da madeira para contrabandear ouro.
Foto: Divulgação
Na Sexta Santa, até por dever litúrgico, deveríamos falar de santos. Peço perdão aos caríssimos leitores, mas, infelizmente, no cenário político só estamos vendo santos do pau oco, daqueles que os portugueses tiravam o miolo da madeira para contrabandear ouro.
Veja que cenário trágico: Lula, o principal líder da oposição e da esquerda, ameaçado de ir para a cadeia e sofrendo até atentados. O presidente da República, Michel Temer, dizendo ser candidato e com os amigos acuados pela polícia. O vice-líder das pesquisas, Jair Bolsonaro, um líder de extrema direita.
Erro de cálculo
Alguns oposicionistas queixam-se do erro de cálculo, ou da má sorte. Se, ao invés de cassar Dilma, deixassem ela lá sangrando, agora teríamos um cenário do PT “diabão” que precisaria ser exorcizado contra os anjinhos do bem salvadores da pátria. Assumiu Temer, veio o caso Joesley, Aécio Neves mergulhou na lama e todo mundo virou “diabo”.
Dizem que a disputa presidencial de 2018 é como a de 1989: pulverizada (a que Collor acabou vencendo). Não é bem assim. Agora é pior. Em 1989 não tinha presidente acuado pela Polícia Federal e nem as redes sociais envenenando o ambiente com patifarias sob encomenda ou produzidas pelos arautos do ódio puro e simples.
Os maus exemplos exalados do jogo político fedem tanto que dá a sensação de que a democracia apodreceu. Só Jesus na causa. Irmã Dulce, talvez resolva.

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