» » » Aleluia, Imbassahy e Benito Gama, os notáveis que se deram mal nas urnas

A derrota mais surpreendente foi de Benito Gama (PTB), que todos acharam estar bem.
Já se dizia nos bastidores que o deputado José Carlos Aleluia (DEM) estava numa situação difícil, ainda mais que tinha também a empreitada de eleger o filho Alexandre, vereador em Salvador, deputado estadual. Sofria com o emagrecimento da oposição após a desistência de Neto.
Foto: Orlando Brito
Também se dizia que a posição de Antonio Imbassahy, ex-ministro da Casa Civil de Temer, era difícil. O PSDB, partido dele, encolheu. Jutahy Magalhães disputou o Senado e deixou bom quinhão de votos para o estadual Adolfo Viana que queria ser federal. João Gualberto desistiu e também fez a mesma coisa. Dançou Imbassahy, que não conseguiu compensar o desgaste de estar com Temer com a caneta que tinha em mãos.
As duas previsões bateram, como também se dizia que Tia Eron, do PRB, ligada a Igreja Universal, travava uma luta interna numa coligação que tinha também como competitivo João Roma, o abençoado de ACM Neto. Perdeu, mas a derrota mais surpreendente foi de Benito Gama (PTB), que todos acharam estar bem, como perderam também os governistas Paulo Magalhães PSD) e José Carlos Araujo.
O decano
A derrota mais emblemática entre os estaduais foi de Reinaldo Braga (PR), o decano da casa, como nove mandatos consecutivos. Ele é pai de Reinaldo Braga Filho, prefeito de Xique-Xique, do DEM, que é amigo de ACM Neto e de quem foi o administrador das prefeituras bairros. Era governo cá e oposição por aí. Não deu.
Entre os estaduais que não se reelegeram as surpresas maiores ficam por conta de Carlos Geílson (PSDB), de Feira de Santana, coligado de Zé Ronaldo, Augusto Castro (PSDB), prefeiturável em Itabuna, e Pablo Barroso (DEM), que disputava espaço no ninho de ACM Neto com Leo Prates (DEM), presidente da Câmara.
Eles vão ter que aguardar a próxima, se é que... bahia.ba

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