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A informação consta em despacho assinado
por Bolsonaro e publicado em edição extra do Diário Oficial da União.
"Diante de informações sobre situações de risco decorrentes
do exercício do cargo de titular do Ministério da Justiça e Segurança Pública,
determino à Polícia Federal providências no sentido de garantir, diretamente ou
por meio de articulação com os órgãos de segurança pública dos entes
federativos, a segurança pessoal do Ministro de Estado da Justiça e Segurança
Pública e de seus familiares", diz o texto.
À época em que atuava como juiz da 13ª Vara da Justiça Federal
em Curitiba, Moro já teve sua segurança reforçada pela PF após sofrer ameaças
pelas redes sociais.Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro
se comparou ao então juiz para justificar que não poderia ir aos debates
presidenciais.
Por diversas vezes, ele disse que Moro havia se tornado prisioneiro por atuar
como magistrado que mandou prender políticos e empresários no âmbito da Lava
Jato."Eu não pertenço mais a mim mesmo.
Hoje em dia eu e o Sergio Moro [juiz federal responsável pela Operação Lava
Jato] não temos mais liberdade no Brasil. Nós não podemos ir a uma padaria
comprar um pão, ir à praia com nossos filhos, perdemos completamente a liberdade.
É um jogo de poder. A esquerda fará tudo para me tirar de combate",
afirmou o presidente em outubro, durante a campanha. Com informações da
Folhapress.
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