» » Taxista tem carro roubado durante “corrida” no Bom Juá; veículo segue desaparecido

 Assalto ocorreu na última sexta-feira (12).


Foto:Reprodução

O presidente da Associação Geral dos Taxistas (AGT), Ademilton Paim, teve seu táxi roubado durante uma corrida no bairro da Boa Viagem, em Salvador. O caso ocorreu na última sexta-feira (12) e até o momento, o veículo não foi encontrado.

Ademilton relatou que no dia do ocorrido fez algumas viagens e que aceitou a corrida de dois casais no bairro da Ribeira. Momentos depois, os criminosos “deram voz” de roubo. 

“Aceitei a corrida e eles me informaram que estavam indo para Itapuã. Quando chegou na Boa Viagem, eles anunciaram o assalto e me mandaram passar pro fundo. O homem começou a conduzir o veículo e a mulher pediu para que eu ficasse de cabeça baixa o tempo todo, com a arma na minha cintura. Depois de uma hora circulando, me liberaram no Bom Juá”, declarou.

O taxista comentou que no mesmo dia fez o boletim de ocorrência e que mesmo após três dias do assalto, o carro ainda não possuía restrição de roubo.

“Eu fiz o boletim ainda na sexta-feira (12) às 23h. Meu carro foi roubado e até às 12h da última segunda-feira (14) não estava registrado no sistema o roubo. Os meliantes podem estar ‘rodando’ com meu carro”, disse. 

O presidente contou que no mês de setembro, o índice de roubo a táxi está alto. Segundo Ademilton, os criminosos costumam embarcar nas saídas de shoppings e que as regiões do centro de Salvador são as mais perigosas. 

“A polícia me informou que essa quadrila vem roubando táxi. Na última sexta-feira, foram dois táxis ‘tomados de assalto’. Nesse mês, nós temos oito táxis roubados e 18 taxistas assaltos, sendo que apenas sete veículos apareceram. Os principais pontos de roubo são os do centro da cidade, shoppings e saídas de show. Eles chegam botando a mão, dando ‘voz de assalto’ e fazendo o taxista de refém”, afirmou. 

Questionado sobre o patrulhamento nos pontos de táxis espalhados por Salvador, Ademilton informou que nas zonas de embarque não há vigilância da polícia.  

“Eles prometem fazer abordagem, que nas ocorrências vão dar prioridade. Quando a gente chega na delegacia, nós perdemos um ‘tempão’, perdemos até um dia. Não tem nenhuma ação de segurança pro taxista. Nós pedimos que [a polícia] fizesse abordagens nos táxis quando tiver passageiros, mas isso não é feito”, relatou

Sobre a questão financeira, Ademilton contou que o táxi é a única fonte de renda da família e que o momento que está vivendo é angustiante.

“Tá sendo difícil e doloroso. O táxi é a única fonte de renda que eu tenho. Os amigos saem pra procurar, mas não acham”, finalizou.

Foto: Reprodução


«
Anterior
Postagem mais recente
»
Anterior
Postagem mais antiga