» » Governos estadual e federal sabiam antecipadamente da falta de oxigênio em Manaus

Segundo relatórios da Secretaria de Saúde do Amazonas e denúncia de procurador, tragédia poderia ter sido evitada.

Foto: Divulgação/Polícia Civil do Amazonas

A tragédia que se abateu nos hospitais de Manaus, quando pacientes internados com Covid-19 morreram asfixiados com falta de oxigênio, poderia ter sido evitada. Tanto o governo estadual, quanto o federal tinham conhecimento do provável colapso.

De acordo com o Estadão, a Secretária de Saúde do Amazonas sabia desde novembro sobre a possibilidade de escassez do produto. A informação consta de projeto básico, que foi elaborado pela própria pasta, para a última compra extra do insumo, já tendo em vista o aumento de casos no estado e uma segunda onda de contaminação. Ainda segundo a publicação, a fornecedora White Martins informou que estaria preparada para atender um pedido maior.

Já o procurador da República do Amazonas Igor da Silva Spindola afirmou ao G1 que o Ministério da Saúde foi alertado sobre a situação no último sábado (9), cinco dias antes do oxigênio faltar nos hospitais. A mensagem teria sido enviado através de um grupo de WhatsApp onde, segundo o procurador, estão membros do Executivo Federal.

“Não tem desculpa para o que fizeram. Está sendo aberto um processo para apurar a responsabilidade para a falta de oxigênio. Queremos saber quando e como o Ministério de Saúde teve acesso a essa informação. Isso faz diferença na responsabilização. Foi deslize do estado, da União ou dos dois? Tudo isso está sendo investigado”, afirmou o procurador.

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