Para Júnior Borges, é essencial que cada instituição se comprometa a seguir um plano de proteção que garanta o cumprimento das regras sanitárias e reduza os riscos de contágio pelo novo coronavírus no ambiente escolar. “É importante lembrar que a educação é um dos pilares fundamentais para a sociedade e esse afastamento das salas de aula por longo tempo pode prejudicar o processo de aprendizagem das crianças e adolescentes”, observou, acrescentando que tal distanciamento também gera riscos de ordem econômica e social.
O demista salienta que, além do risco de alterar o fluxo natural do aprendizado formal, também é preciso voltar a atenção para os proprietários e funcionários de centros de ensino particular, que estão há praticamente um ano com as escolas fechadas, o que representa um grande prejuízo, inclusive provocando desemprego, já que muitas escolas acabam tendo que demitir colaboradores, por conta dos custos que não estão conseguindo manter. “Defendo o retorno das aulas, acompanhado de um protocolo de segurança eficiente. O desenvolvimento dos estudantes não pode ser comprometido e a sustentabilidade do serviço educacional também não”, concluiu.Secom/CMC