» » Delegada Maria Selma é alvo de operação policial e (PRF) e cinco mandados

                                              Foto:Polícia Rodoviária Federal (PRF)            

A Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Ministério Público da Bahia (MP-BA) por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), o Grupo de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (GEOSP) e a Corregedoria-Geral da Polícia Civil, deflagraram a “Operação Dublê”, na manhã desta quarta-feira (07/07), na capital baiana e na cidade de São Paulo/SP. Foram cumpridos mandado de prisão preventiva e cinco mandados de buscas e apreensões.

Entre os alvos está a delegada Maria Selma, que foi diretora do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), um dos cargos mais importantes da Polícia Civil. Ela também liderou a 16ª Delegacia Territorial, no bairro da Pituba. O companheiro dela seria o líder da quadrilha e teve um mandado de prisão executado.

A operação apurou indícios veementes da existência de associação criminosa especializada na prática de delitos de furtos, roubos e clonagem de veículos, cujo líder mantinha relação próxima e duradoura com a servidora pública do Estado da Bahia.

Conforme o MP, as investigações demonstraram que a servidora se utilizava das prerrogativas inerentes ao cargo e da influência que gozava em seu órgão para garantir a impunidade do grupo criminoso e facilitar a execução e proveito dos crimes, chegando a forjar documentos e a introduzir uma pessoa ligada à quadrilha no ambiente da Polícia, acompanhando-a, como policial fosse, portando armas e auxiliando-a nas ações de favorecimento ao grupo criminoso.

Com base nas provas apresentadas, foram deferidos pela 1ªVara Especializada em Crimes Contra a Administração Pública da Comarca De Salvador-Bahia o pedido de prisão preventiva do apontado chefe da súcia, os pedidos de buscas e apreensões em endereços residenciais e outras propriedades dos investigados, bem como o afastamento cautelar do exercício das funções públicas da servidora, pelo período de um ano, cumulado com proibição de acesso às dependências e aos sistemas da instituição onde desempenhava suas funções e comunicação com outros agentes públicos, bem como utilização dos serviços do órgão.

A operação ainda está em andamento e já foram apreendidos armas de fogo, veículos adulterados, documentos, placas , módulos de veículos, diversos materiais para fraudar e adulterar veículos e documentos, além de aparelhos conhecidos por Jammers, utilizados para bloquear sinal de GPS, celular e rastreamento de veículos.

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