Mais nove espingardas foram retiradas de circulação por equipes da 86ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Formosa do Rio Preto) e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), durante operação contra a caça ilegal, no oeste do estado. Em 48 horas, 16 armas de fogo usadas para matar animais da Estação Ecológica do Rio Preto foram apreendidas.Durante nova verificação, na quinta-feira (16), as equipes do Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto) foram até a localidade do ‘Marinbondo’, na Fazenda São Gonçalo, e encontraram um homem suspeito da prática ilegal, já monitorado pelas equipes do Inema.
“Nós solicitamos a entrada na residência e, após a permissão, conseguimos encontrar em um dos cômodos usado como dispensa, oito espingardas calibres 44, 36, 32, munições, além de um frasco de pólvora, chumbo e uma caixa de espoleta, o que indicou a prática da caça”, contou o comandante da guarnição atuante na operação, soldado Abmael Matos Batista.
Os armamentos e o suspeito foram encaminhados para a Delegacia Territorial (DT) de Formosa do Rio Preto. Na unidade, o titular, delegado Arnaldo Monte, informou que ele foi flagranteado por “posse ilegal de arma de fogo, pagou fiança e foi liberado”.
Já nesta sexta-feira (17), as equipes seguiram nas buscas por caçadores e, no ‘Povoado de Retiro’, zona rural de Formosa, armadilhas usadas para prender os bichos apontavam que o suspeito cometia o crime ambiental. Durante a abordagem, após permissão do dono da casa, os PMs encontraram mais uma espingarda, pólvora, chumbeiro e munições calibre 38. O suspeito foi levado para a delegacia para prestar esclarecimentos à Polícia Judiciária.
Aves apreendidas nos dias da operação – dentre elas um cardeal, um canário da terra, e dois periquitos – foram devolvidos à natureza, as margens do Rio Preto.