» » Entidades saem em defesa de diretor do HGCA acusado de assédio moral por grupo de funcionários

Na nota, as entidades defendem a atuação do diretor, ressaltando a sua dedicação integral, a favor da população.
Ed Santos/Acorda Cidade (Arquivo) | Diretor do Clériston Andrade, José Carlos Pitangueira

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial e Empresarial de Feira de Santana (Acefs) e o Centro das Indústrias de Feira de Santana (CIFS) emitiram uma nota nesta sexta-feira (4), em apoio ao diretor do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), José Carlos Pitangueira, que está sendo acusado por um grupo de funcionários da unidade de praticar assédio moral.

Na nota, as entidades defendem a atuação do diretor, ressaltando a sua dedicação integral, a favor da população.

“A CDL - Câmara de Dirigentes Lojistas, ACEFS - Associação Comercial e Empresarial de Feira de Santana e CIFS - Centro das Indústrias de Feira de Santana, vem a público empenhar seu total apoio ao Dr. José Carlos de Carvalho Pitangueira, Diretor Geral do Hospital Geral Clériston Andrade, ao tempo em que ressalta a sua atuação como servidor público, sua dedicação integral, e o trabalho operoso em favor da população Feirense e demais usuários do HGCA, principalmente as pessoas mais carentes, ao longo da sua jornada como gestor desse importante equipamento público”, diz a nota na íntegra.

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

O médico, empresário e ex-deputado estadual Targino Machado também usou as suas redes sociais para defender o diretor José Carlos Pitangueiras.

Na publicação, ele declarou que as acusações são absurdas e pediu calma à juíza do trabalho que pediu o afastamento do diretor do cargo em virtude das acusações, que classificou como ‘birra de funcionários insatisfeitos’.

“É fim de mundo para a saúde pública de Feira de Santana. Pitangueiras é a alma do Clériston”, declarou, finalizando o post com a hashtag #FicaPitangueiras.

Foto: Reprodução/ Instagram

A defesa jurídica do diretor também enviou ao Acorda Cidade uma carta aberta assinada pela assistente social Carina Carvalho de Oliveira, que atua há mais de 10 anos no HGCA e refutou todas as acusações feitas pelo grupo de funcionários, as quais considerou como infundadas.

“Durante os quase dez anos de exercício da minha atuação neste hospital pude conhecer um gestor humano, correto, dedicado ao serviço público e, sobretudo, muito atencioso com cada servidor que o procura. Coordenei o setor de Serviço Social durante seis anos e durante esse período aprendi a admirá-lo e a respeitá-lo como gestor e como pessoa, haja vista o seu empenho na busca por uma saúde pública de qualidade e sobretudo para garantir a população menos favorecida o acesso a serviços de referência em saúde no Estado da Bahia. Ratifico que todas essas acusações são infundadas, e o próprio compromisso de Dr. Pitangueira e a forma como ele transformou o hospital Clériston Andrade falam por si. Sua maior defesa está nas mudanças visíveis que são compartilhadas por todos os servidores deste hospital, sejam eles com vínculos com a SESAB (no meu caso) ou terceirizados. Dr. Pitangueira nunca fez qualquer distinção, nunca houve privilégios de uns em detrimento de outros, sempre aberto ao diálogo e disposto a atender a todos que o procuram”, diz a carta.

Pitangueiras nega acusações

Na tarde de ontem (4), o diretor José Carlos Pitangueira, através da sua assessoria de comunicação, declarou que ficou surpreso com as acusações de que estaria praticando assédio moral contra funcionários do HGCA e garantiu que irá esclarecer todas as situações envolvendo a sua gestão junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Justiça do Trabalho, em Feira de Santana.

De acordo com José Carlos Pitangueira, as acusações foram motivadas por um grupo de funcionários que estariam insatisfeitos com as mudanças feitas por ele nas escalas de trabalho dentro do hospital regional.

Veja a nota da direção do hospital na íntegra:

"A direção do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) na pessoa do diretor-geral, Dr. José Carlos de Carvalho Pitangueira, tomou como surpresa as informações de que a justiça de Feira de Santana acatou pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT) que o acusa de assédio moral.

De acordo com o diretor, acusações são inverídicas e fruto de retaliação de um grupo de funcionários por ele ter implantado algumas mudanças no que se refere a escala de trabalho.

A defesa jurídica de Dr. Pitangueira está tomando conhecimento dos autos do processo e está empenhada na missão de esclarecer as acusações perante a meritíssima juíza do trabalho, Jaqueline Vieira Lima da Costa.

“A sociedade feirense me conhece e sabe do meu trabalho. Atendo diariamente em minha sala a todos, tanto servidores quanto pacientes e familiares, nunca cometi tal ação. Meus advogados estão tomando conhecimento do processo e a comunidade pode ficar certa de que os fatos serão expostos à luz da verdade”, esclareceu Dr. Pitangueira acrescentando que não teve conhecimento de pedido algum de afastamento e que a decisão comporta pedido de reconsideração e recurso ao Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região."
 

Fonte: Acorda Cidade 

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