» » Homem acusa policiais de terem invadido casa e executado sua companheira em Ilha Amarela

Gleidson diz que policiais mataram sua namorada na frente do filho dela de 11 anos e da filha especial de 27 anos.
Foto: Álbum de família

“Eu não tenho medo de morrer. Para mim, acabou até minha vida”. Esse é o sentimento do chapista Gleidson Amorim, que acusa policiais de terem matado sua companheira Ana Cláudia Lopes Nascimento, 45 anos. A mulher foi morta a tiros na na madrugada desta quinta-feira (7) dentro de casa na localidade da Vila Santa Madalena, no bairro de Ilha Amarela, no Subúrbio Ferroviário de Salvador.

Gleidson diz que Ana ligou para ele e contou que policiais civis foram até a casa dela durante a tarde de quarta (6) e estavam buscando informações sobre traficantes do bairro. Eles mantinham um relacionamento, mas moravam cada um em sua casa. O chapista conta que ela foi ameaçada com uma faca pelos policiais em busca de informações, os quais disseram que voltariam. Havia uma policial feminina no grupo.

“Ela nunca foi presa. Não era usuária de drogas, não vendia. Simplesmente eles queriam informação do tráfico, mas ela não sabia de nada. Ela andava na casa dela porque cuida de uma filha especial de 27 anos, que fica em cima de uma cama”, relata Gleidison.

Ele conta que os policiais chegaram em um carro vermelho na tarde de quarta-feira. Por estarem sem farda, o chapista acredita que se trata de policiais civis. O grupo também invadiu a casa de uma vizinha, conforme o relato do namorado da vítima.

Gleidson disse que o crime foi cometido na presença da filha de 27 anos e do filho de 11 anos. “A menina é especial. Não anda, não fala e só fica na cama. O menino está traumatizado, tomando remédios”, conta Gleidson. Os policiais levaram uma TV de 55 polegadas da casa e os celulares de Ana Cláudia e do filho de 11 anos.

Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que a autoria e a motivação serão investigadas pela 3ª DH / BTS do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e não se manifestou a respeito da suspeita e envolvimento de policiais civis no crime.

Já a PM informou que policiais da 14ª CIPM (Lobato) foram acionados após a informação de uma mulher baleada dentro de uma casa, mas quando chegaram ao local constataram o óbito. “O local foi isolado para a realização de perícia e não há dados sobre a autoria e a motivação, que serão investigadas pela Polícia Civil”, diz a nota.

Ainda não informações do local e horário do sepultamento de Ana Cláudia.Fonte:Informe Baiano


«
Anterior
Postagem mais recente
»
Anterior
Postagem mais antiga