» » » » Haddad avalia que PT e PSDB mudaram, defende piso salarial mais alto para policiais e quer rever forma de comunicar sua gestão

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Candidato do PT é o segundo entrevistado da série do g1 com os candidatos ao governo de SP. Ele afirmou que seu partido se abriu para formar um arco maior de alianças e que tucanos foram descaracterizados com a chegada do Doria à legenda.

Candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad foi o segundo a ser entrevistado na série, que teve início na segunda-feira (22). Ao apresentador do SP1, Alan Severiano, o ex-prefeito da capital fez uma avaliação sobre as mudanças vividas pelo seu partido e pelo PSDB, adversário histórico em eleições.

Durante a entrevista, Haddad falou que pretende criar um piso salarial para os policiais, quer rever todos os contratos da área da saúde, que hoje é praticamente gerenciada por organizações sociais, com repasses do estado. Ele também disse que irá governar isolando o Centrão, grupo de partidos que ele considera responsável por "destruir" o país.

Nesta quarta (24), o entrevistado será o candidato do PSDB, Rodrigo Garcia (PSDB), e, na segunda (22), foi Tarcísio de Freitas (Republicanos). Os três tiveram 6% ou mais na pesquisa Ipec de 15 de agosto e, por isso, serão entrevistados ao vivo por Alan Severiano, apresentador do SP1, direto do estúdio do g1, em São Paulo.

Carol Vigliar (UP), Gabriel Colombo (PCB), Altino Júnior (PSTU), Antonio Jorge (DC), Vinicius Poit (Novo), Elvis Cezar (PDT) e Edson Dorta (PCO), demais postulantes ao Palácio dos Bandeirantes, participarão de entrevistas gravadas com o repórter Walace Lara, que serão exibidas de 29/8 a 6/9.

Questionado por Alan Severiano sobre como vai lidar com os seis partidos que compõem sua base aliada (PT, PC do B, PV, PSB, PSOL e Rede), Haddad diz que prefere lidar com eles do que com o Centrão.

"Eu acho que esses partidos que compõem a base, são seis partidos, eles estão no mesmo campo, campo do centro, centro-esquerda. Têm perspectivas aparentadas, embora não sejam as mesmas. Eu prefiro isso do que ter o Centrão na minha base. O Centrão é um grande mal para o país."

"Está fazendo mal em Brasília, em São Paulo. Talvez seja tentador ter o Centrão, porque adere qualquer governo. Eu prefiro gastar mais tempo e fazer uma base aliada sem Centrão. Se eu puder isolar o Centrão, eu vou isolar. Porque eu não suporto mais o Centrão. O Centrão está destruindo esse país. Prejudicou o governo Fernando Henrique, prejudicou o governo Lula o quanto pode, e hoje ele é o governo Bolsonaro. É o momento de se livrar dessa turma. Deixa eles na oposição", completou.

Ciente de que os partidos do Centrão participaram do governo federal do PT,Haddad falou: "E nós não vamos aprender com a história?".


Mudanças do PT e do PSDB


Na avaliação do candidato, tanto o PT quanto o PSDB sofreram mudanças simbólicas nos últimos anos e a chegada de João Doria, ex-governador de São Paulo, ao PSDB descaracterizou o partido.

"O PT mudou e o PSDB mudou demais com o Doria na carreira pública. A origem do PSDB era muito democrata. [Mário] Covas, o próprio Geraldo. O Doria empurrou o partido mais para a direita, apoiou o Bolsonaro em 2018 e trouxe o Rodrigo Garcia do DEM para o PSDB, o que fez a saída do Geraldo. Mudou muito o PSDB em virtude da alteração dos quadros", afirmou.

Quanto ao próprio partido, ele defende o posicionamento mais diplomático incorporado pela legenda. "O PT abriu para alianças para o centro, que vai do PSOL passando pela Rede. Nossa aliança dá um conforto muito grande para fazermos mudanças com competências técnicas para governarmos o país."

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