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Roanichan Nahabedian Padilha, 29 anos. Essa é a mulher investigada pelo assassinato do empresário e palestrante Roberto Neri Franco Lôpo, 57, encontrado já sem vida dentro de um hotel no bairro de Amaralina, em Salvador. Apuração indica que ela e Philippe Ojeda Farias chegaram ao estabelecimento comercial antes da vítima, na terça-feira (20/9). Oficialmente, a Polícia Civil não comentou sobre novidades acerca do caso.
Nesta quinta-feira (22/9), a reportagem descobriu que Roanichan tinha pelo menos uma entrada na Polícia Civil, como suspeita. Em 2019, um homem compareceu à 7ª Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Coorpin/Ilhéus) e disse ter sido extorquido pela jovem, perdendo cerca de R$ 110 mil, incluindo uma caminhonete, modelo S10.
"Alega que mantinha um relacionamento amoroso com a senhora Roanichan por seis meses e que a referida utilizou de engodo e de histórias fantasiosas com o intuito de obter vantagens indevidas, afirmando que seu pai sofria de doença terminal, e que estava devendo a agiotas. Acreditando nas mentiras, o comunicante depositou na conta dela R$ 30 mil", detalhou o rapaz.
"Ele ainda transferiu para o nome dela um veículo marca S10, cor branca, avaliado em R$ 80 mil. O comunicante foi até à casa dela e a mesma estava com um rapaz que dizia ser seu namorado", resumiu a ocorrência.
Mas, afinal, quem é Roanichan Nahabedian? A apuração do Aratu On ainda apontou que era morava no Sul da Bahia, com a família. Ela tem uma loja de roupas e fazia trabalhos de modelo, sendo conhecida até como blogueira em Porto Seguro. Além disso, chegou a cursar medicina veterinária na Universidade Estadual Santa Cruz. Não há informações se ela chegou a concluir o ensino superior.
Os dois suspeitos foram gravados por câmeras de segurança do hotel onde Roberto Lôpo foi executado e já estão sendo procurados. As imagens mostram que Roberto, ao chegar, se dirige para o quarto andar.
A polícia sabe que o casal estaria esperando pelo empresário e foi para o quarto cerca de duas horas antes de Roberto aparecer na recepção. Após perceber que Roberto não teria descido junto com a dupla, o gerente do hotel foi até o apartamento, onde avistou a vítima amarrada, com sinais de agressão.
A reportagem do Grupo Aratu apurou que uma dessas linhas de investigação sugere que a suspeita trabalharia como garota de programa. Ela seria, também, integrante de um grupo que engana possíveis clientes. Os investigadores do DHPP acreditam que a garota atrai homens para quartos de hotéis. Eles, porém, acabam sendo roubados.
Não se sabe ainda o que, de fato, ocorreu dentro do quarto. A suspeita é de que, na hora do anúncio do assalto, Roberto teria reagido, gerando uma série de agressões contra ele, resultando no latrocínio (roubo seguido de morte).
Com a identificação de Roanichan, agora, a Polícia Civil pode abrir mais as possibilidades de apuração.