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Por Eduardo Fontoura, gerente de Relações Institucionais da Cetrel

 

Pode-se dizer que 2023 será o 1º ano que já começa numa fase pós-pandêmica, visto que, em 2022, as atividades comerciais e industriais do mundo voltaram a ocorrer de modo constante e recorrente. O comércio exterior voltou a operar, as fronteiras reabriram e houve uma retomada no consumo global – o que trouxe um desafio de produção e entrega para indústrias. Neste cenário, as organizações foram impulsionadas a adotar novas posturas, tecnologias e insights que permitissem que seguissem crescendo.

 

De acordo com o relatório Top Strategic Technology Trends (2023), as empresas devem ter em sua gestão três pilares essenciais: otimização, escalabilidade e pioneirismo, de modo que todos ocorram em prol da sustentabilidade. Ou seja, é um grande desafio manter a produtiva eficiente, duradoura e rentável, sem perder de vista esse aspecto.

 

Algumas ferramentas se apresentam como estratégicas para que as empresas alcancem tais objetivos. Muitas delas já foram apresentadas em anos anteriores. Outras ainda estão em fase mais prematura e precisam se consolidar. Uma delas é o ESG. Cada vez mais presente nas indústrias, o conceito estimula boas práticas ambientais, sociais e de governança.

 

De acordo com dados recentes da Confederação Nacional da Indústria, seis em cada 10 indústrias no país possuem uma área dedicada à sustentabilidade e quase 70% pretendem ampliar os investimentos em 2 anos. Este empenho pode ser compreendido ao observarmos como aspectos ligados à sustentabilidade têm influenciado nas tomadas de decisões.

 

A outra é o hidrogênio verde. Na busca por matrizes energéticas mais sustentáveis, ele surge como importante alternativa, visto que para sua produção é emitido baixo ou nulo índice de carbono, contribuindo para a diminuição do aquecimento global. Nesta tendência, há também as energias sustentáveis, que são matrizes limpas. O Brasil é destaque, pois o setor energético possui grande participação de fontes renováveis.

 

Neste caminho, as indústrias adotam cada vez mais fontes limpas para suas matrizes energéticas, reconhecendo a importância dos biocombustíveis e estimulando o desenvolvimento de novas tecnologias de baixo carbono.  

 

A segurança hídrica é outra preocupação, e isso requer a busca por uma gestão adequada dos recursos hídricos, como é feito pela Cetrel no Polo Industrial de Camaçari. Seja qual for o setor, é fácil reconhecer a importância deste recurso essencial para a vida humana e os problemas causados pela escassez.

 

Como grande consumidor de água, o setor industrial busca usá-la de modo eficiente. Para isso, são recorrentes os investimentos em recirculação de água, sistemas inteligentes de captação e reúso de efluentes tratados. As adequações e investimentos feitos visam reduzir o impacto ambiental dos sistemas produtivos, garantindo o devido abastecimento para produção sem comprometer recursos e ecossistemas.

 

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