» » » » Alok defende sua apresentação na ONU: "Não faria sentido sem os indígenas"

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Alok, de 31 anos, está, cada vez mais, engajado na defesa dos povos indígenas. No último fim de semana, o DJ fez uma apresentação para promover a pauta ambiental e a cultura ancestral de povos originários do Brasilna 77ª Assembleia Geral das Nações Unidas, no rooftop da sede da instituição em Nova York, nos Estados Unidos. Em entrevista para a Quem, ele falou como foi a experiência e defendeu a presença dos índios em seu show.

"Fui para lá e fiquei apenas 48 horas e voltei. Estava rolando na ONU a Semana da Assembleia Geral e uma das pautas mais importantes é questão da mudança climática. Para mim, não faria sentido eu ir sem os indígenas para eles falarem sobre esse assunto", declara o brasileiro, que arcou com todas as despesas e trâmites necessários para que eles pudessem ir ao importante evento no exterior.

"O Instituto Alok fez um esforço para levá-los e eles serem ouvidos pelo mundo. Foi bem interessante, porque a gente também se apresentou. Escutar a música dos indígenas é uma forma de ampliar a voz deles", acredita o artista, criador do programa O Futuro é Ancestral, iniciativa do Instituto Alok e do Pacto Global, plataforma da ONU para estimular empresas a adotarem práticas que promovam o crescimento sustentável e a cidadania, que tem a Globo como signatária.

"Quando a gente não tem conscientização sobre algo é normal que a gente cometa erros, no entanto quando a gente passa a ter consciência sobre aquilo, já não é mais um erro, mas sim uma escolha. Hoje estamos em Nova York, na semana da Assembleia Geral das Nações Unidas, onde os representantes de todas as nações debaterão as principais questões globais, dentre elas, a pauta das mudanças climáticas. O @institutoalok e o Pacto Global da ONU uniram esforços para trazer lideranças e artistas de diferentes povos indígenas para um debate sobre um futuro realmente sustentável. Encerraremos a nossa participação com uma performance muito especial com músicas do nosso álbum O Futuro é Ancestral. É a voz da floresta que o mundo precisa ouvir através dos cantos indígenas", declarou Alok na ocasião.

Reconhecido internacionalmente, o DJ está acostumado a viajar de jatinho constatemente. Mas isso não o impede de passar alguns sustos com os voos. Em 2018, Alok precisou fazer um pouso de emergência em Juiz de Fora (MG) e, em 2019, ele passou um susto maior ainda a caminho de Salvador (BA), do qual ele relembrou durante seu retorno à capital baiana no Salvador Fest, no domingo (18), um dia após desembarcar dos Estados Unidos.

"Nunca tinha pego uma turbulência de bater a cabeça no teto do avião. Foi nesse nível a parada. Só de pousar e estarmos vivos, já fiquei feliz demais. Não conseguia nem pensar no show, porque quando estava no solo, entendi a dimensão do que passamos no ar e o estrago que a chuva fez. Foi um milagre. Até toquei por 10 minutos, mas a chuva começou a alagar e tivemos que parar, pensando na segurança de todos, mesmo o público com aquela energia incrível", relata ele, pai de Ravi e Raika, com Romana Novais.

Alok é uma das atrações confirmadas do Festival Virada de Salvador de 2022 e promete entregar um grande espetáculo para o público. "Vou fazer o esforço para apresentar o mesmo show do Rock in Rio no Festival Virada Salvador. Óbvio que temos alguns desafios de logística, mas vou entregar o máximo que o público de Salvador merece. Meus fãs baianos têm uma energia única e também merecem essa experiência", enaltece.



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