» » » » » Após 16 horas em poder de sequestrador, menino de 7 anos e jovem são libertados

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Segundo a Policia Militar, o sequestrador foi baleado por um policial. As vítimas foram resgatadas sem ferimentos.

Após 16 horas de negociação, uma criança de sete anos e um jovem que eram feitos reféns em um sequestro em Belo Horizonte foram liberados. O sequestrador foi baleado por um policial e socorrido em estado grave. As vítimas não ficaram feridas.
O sequestro começou por volta das 18h desta quarta-feira quando o homem invadiu armado a casa da ex. No momento, a mulher conseguiu fugir, mas o filho e o jovem, amigo dela, que estavam no imóvel foram feitos reféns.

Desde a abordagem, a polícia estava no local e agentes especializados tentavam negociações. Apesar disso, segundo a porta-voz da Polícia Militar, Layla Brunella, o sequestrador fez exigências que não poderiam ser atendidas.

"Fez demandas que não podiam ser atendidas, que colocariam outras pessoas em risco, como a presença da ex-companheira no local", disse.

Após 16 horas de negociações, por volta das 10h15, um atirador de elite da Polícia Militar baleou o homem. A criança e o jovem foram retirados da casa em seguida. O menino foi levado para os pais, que esperavam em um carro da Polícia Militar.

O atirador foi levado em estado grave por uma ambulância do Samu. Ele foi baleado na cabeça. A polícia militar confirmou que ele foi socorrido e levado para o Hospital de Pronto Socorro João XXIII. Inicialmente, a PM havia informado que o homem havia sido morto, mas às 10h35 a informação foi corrigida.

Sequestrador foi preso por matar ex em 2008


Leandro Mendes Pereira, que fez criança de 7 anos e um homem de 23 reféns por mais de 15 horas, já foi preso por homicídio. Em 2008, ele matou a ex após não aceitar o fim do relacionamento. Ele cumpria a pena pelo crime, mas estava sob liberdade condicional.

O crime aconteceu no bairro Maria Goretti, Região Nodeste de Belo Horizonte. De acordo com as informações do boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar (PM), desde o fim da relação com a vítima, Leandro enviava cartas com ameaças.

Inconformado com o término do namoro, tentou asfixiar a ex-companheira e, ao ver que ela continuava viva, a enforcou com o sutiã. Depois de assassiná-la, ainda colocou um rato morto na boca dela. Pelo crime, ele foi preso e condenado.

De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), Leandro estava preso até junho de 2016, quando passou a cumprir a pena em regime aberto.

Atirador de elite

A Polícia Militar informou que esgotou todas as tentativas de negociação com Leandro. Por causa disso, a corporação tomou a decisão de acionar um atirador de elite.

"A gente lamenta muito, não é o desfecho que a gente gostaria, mas foi o desfecho possível para salvar a vida desses reféns, da criança e do jovem de 23 anos", explicou a major Layla Brunnela, porta-voz da corporação.

Enquanto a Polícia Militar tentava negociar com Leandro Mendes Pereira, que manteve o ex-enteado, de 7 anos, refém na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, ele trocou mensagens por WhatsApp com familiares.

Em uma das conversas, o suspeito escreveu "eu vim para morrer aqui". Em outros trechos das conversas, ainda durante a madrugada, uma parente tentava fazer com que ele liberasse as vítimas.

"Você é inteligente, pelo amor de Deus. Você acaba com a sua vida desse jeito", escreveu a parente.

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