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A Oficina Tradição & Sustentabilidade é uma proposta de educação ambiental para estudantes do curso de Meio Ambiente, e do ensino médio da rede pública no município. Nesta edição, participaram da oficina de formação cerca de 300 estudantes do Centro Territorial de Educação Profissional da Região Metropolitana (CETEP-RM) e do Colégio Estadual Cidade de Camaçari.
De acordo com o coordenador do Programa IGI da Sedur, João Borges, a oficina marca uma nova etapa do projeto Tradição & Sustentabilidade. “Nós estamos aqui, hoje, no que eu intitulo de segunda fase do projeto. No primeiro dia nós apresentamos e discutimos com eles o Plano de Política Nacional, no segundo dia, a oficina de elaboração de projetos socioambientais, e em novembro, a culminância com a apresentação das propostas. É o momento de integração entre as escolas e a gestão pública”, explicou.
A titular da pasta, Andréa Montenegro, ressaltou o valor do encontro. “A Sedur através da CPA, está realizando essa oficina de formação, dividida em dois momentos, trazendo como foco maior, a política de desenvolvimento sustentável dos povos e comunidades tradicionais. Essa é uma maneira que nós temos de proteger o meio ambiente. Nós temos investido muito nessas ações de educação ambiental com jovens e alunos do ensino fundamental. Alinhado a isso, estamos já preparando o Fórum e essa formação vai capacitar eles para essa atividade”, enfatizou.
Para a aluna do Colégio Estadual Cidade de Camaçari, Steffany Amoêdo, a iniciativa foi muito importante. “Eu achei muito bacana a ideia de montar essa oficina para os alunos que estão cursando o ensino técnico de Meio Ambiente, principalmente por tratar de um assunto como desenvolvimento sustentável voltado para os povos e comunidades tradicionais, que tem um valor econômico importante para esse público”, disse.
A mesma opinião foi compartilhada por João Guilherme, aluno do mesmo curso no CETEP-RM. “Extremamente importante essa oficina. É importante que a gente, como futuros técnicos em Meio Ambiente, olhar para esses povos, principalmente aqui, que temos quilombolas, indígenas e o povo cigano”, ressaltou.
Na ocasião, a professora e bióloga, Mônica Castro, do Centro Territorial de Educação Profissional da Região Metropolitana, agradeceu pela oportunidade. “Uma experiência, desde agora, enriquecedora, tanto para mim quanto para eles, na formação profissional. Eles estão tendo o contato do que já viram em sala de aula, saindo da teoria para a prática. Queria agradecer em nome da instituição, por nos proporcionar isso”, concluiu.
A PNPCT foi instituída pelo Decreto n.º 6.040, de 2007, e tem como principal objetivo promover o desenvolvimento sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, com ênfase no reconhecimento, fortalecimento e garantia dos seus direitos territoriais, sociais, ambientais, econômicos e culturais, com respeito e valorização à sua identidade, suas formas de organização e suas instituições.
