» » » Assassino de Mestre Moa é denunciado pelo MP por homicídio por motivo fútil

Crédito da Foto: Reprodução/Facebook
Fonte: Da redação
“Matou com o desejo de matar”, afirmou o promotor de Justiça Davi Gallo sobre o barbeiro Paulo Sérgio Ferreira, assassino do mestre de capoeira Romualdo Rosário da Costa, mais conhecido como Moa do Katendê. A declaração foi feita durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (18/10). Hoje, Paulo foi denunciado à Justiça, pelo Ministério Público estadual, e deve responder por homicídio duplamente qualificado.
Autor da denúncia, Gallo pontuou que Paulo Sérgio cometeu crime de homicídio por “motivo fútil, após discussão banal, e sem possibilitar qualquer defesa à vítima”, que já tinha mais de 60 anos. O fato de Moa ser idoso, inclusive, é um agravante para o crime.
Paulo Sérgio também foi denunciado por tentativa de homicídio contra Germino do Amor Divino Pereira, que estava ao lado do capoeirista no ‘Bar do João’, localizado na Avenida Vasco da Gama, Dique do Tororó, em Salvador, onde aconteceu o crime.

O CASO
Conforme a denúncia, o barbeiro atingiu Romualdo da Costa pelas costas, com 13 facadas que atingiram as regiões do pescoço e do tórax. Com base nos autos do inquérito, o promotor relata que denunciado e vítima discutiram em voz alta e “agrediram-se mutuamente de forma verbal”. Em seguida, Paulo Sérgio saiu do estabelecimento em direção à sua residência, onde buscou uma faca tipo peixeira e retornou ao bar para agredir Moa do Katendê. Durante o ataque, Germino Pereira foi atingido por uma “profunda facada” no braço direito, quando tentou defender a vítima.
No último dia 8 de outubro, durante apresentação no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o autor do assassinato e da tentativa de homicídio informou que foi xingado e que estava consumindo bebida alcoólica desde o início da manhã de domingo. Em depoimento ele comentou que estava arrependido.
Contudo, ainda de acordo com Davi Gallo, oito testemunhas foram ouvidas, além de Germino, uma das vítimas. Sobre os depoimentos, o promotor garantiu que não houve contradição.
Paulo Sérgio está preso preventivamente desde o dia do crime (8/10).

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