“Eu
sei que sou a laranja podre do cesto, eu vou embora dessa casa, é o melhor que
faço. Me desculpem por nunca ter conseguido ser quem vocês esperavam, essa
família vai ser melhor sem mim”, diz ainda ele, que já vai saindo, quando todos
se entreolham e Zefa ordena que ele não saia.
“Não,
Severo, você não vai a lugar nenhum. Seu lugar é aqui com a sua família, que te
ama apesar de todas as suas falhas”, diz ela. “Tem mais alguma coisa que o
senhor queira confessar? Essa é a hora”, pergunta Manu, quando ele sorri e diz:
“Agora acabou”. “E o senhor não tem nenhuma ideia de onde possa estar Laureta?“, pergunta
Roberval.E ele finaliza respirando fundo e mentindo mais uma vez: “Não”. A cena
vai ao ar na última semana de Segundo Sol, em novembro.
“Eu
fiz um levantamento nos cartórios, e tá lá, o palacete de Laureta foi um
presente seu pra ela, você comprou aquela casa e passou pro nome dela, por que
será? É um preço muito alto por sexo… Qual o rabo preso que você tem com ela?
Seria culpa? O que você fez de tão grave com Laureta?”, questiona.
“Não
se meta na minha vida, Roberval…”, rebate o pai, mas o filho insiste: “Não me
diga que tem alguma coisa a ver com Karola… Será que essa sua ligação com
Laureta se chama Karola? Ela é filha de vocês dois, é isso? Não adianta mentir
pra mim, diz logo a verdade, meu pai!”.