» » » Velejadora é espancada por 'piratas' durante assalto no Sul da Bahia

Catamarã estava ancorado em Maraú, destino turístico da Costa do Dendê.
A velejadora carioca Maria Augusta Favarato, 38 anos, disse que já perdeu as contas de quantas vezes veio à Bahia, mas que essa última estadia dificilmente irá esquecer. 
                                        
Maria Augusta levou socos e murros no rosto (Foto: Divulgação)
Ao atender a ligação  na manhã desta quinta-feira (25), ela logo alertou: “Eu vou falar, só que devagar porque estou muito, muito machucada”. De passagem, pelo estado, com o marido no catamarã Guruçá, Maria Augusta foi submetida a uma sessão de espancamento durante um assalto à embarcação realizado por "piratas" na manhã desta quarta-feira (24), na cidade de Maraú, Litoral Sul baiano – a região é uma das mais procuradas por turistas na Costa do Dendê por conta das piscinas naturais, coqueirais e longas faixas de areia desertas. 
Catamarã alvo da ação de 'piratas' em Maraú (Foto: Divulgação)
A bordo de uma canoa, dois homens se aproximaram do catamarã de 54 pés que estava ancorado na Praia do Sapinho. Um deles subiu na embarcação e com uma faca rendeu Maria Augusta que foi amarrada numa cadeira com fita adesiva encontrada no próprio catamarã e depois agredida a murros e tapas. Na hora, ela estava sozinha. Os bandidos levaram R$ 1.200. 
Maria Augusta apanhou por quase 10 minutos. “Na hora que decidiram ir embora, o bandido que estava no barco me deu um tapa que desmaiei. Acordei uma hora depois com os pés latejando de dor porque ele apertou muito. Consegui me arrastar até o rádio VHF (rádio usado pelos velejadores). Fiquei gemendo no rádio, foi aí que os velejadores perceberam e vieram ao barco e me desamarraram”, relatou ela, que tem marcas da violência no rosto, braços, barriga e pernas. 
A instrutora de vela também foi agredida na costela (Foto: Divulgação)
A Bahia sempre esteve nos planos de viagem da instrutora de vela, mas ela nunca esperava que seria vítima de uma ação tão violenta.
Em seguida, ela desabafou: “Ações como estas a gente chama de pirataria. Em Angra (RJ), quando vão roubar um veleiro, levam o motor. Aqui, na Bahia, entram no barco e são agressivos. No meu caso, não precisava me bater. Me bateram sem necessidade”.  O casal continua embarcado no catamarã em Maraú, onde deve procurar a Polícia Civil para registrar a ocorrência.correio24horas

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