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Após os momentos quentes de ato sexual explícito no palco, a cantora se levanta e beija os seios da mulher
A cantora de funk MC Pipokinha foi, mais uma vez, um assunto extremamente comentado na web após um vídeo de um dos shows da performer ganhar repercussão no início desta semana.
As imagens surpreendem: nua, uma mulher aparece abruptamente no palco da funkeira e começa a fazer uma dança sensual. MC Pipokinha observa tudo atentamente, sentada, quando, de repente, a fã deita a cantora, levanta sua saia e pratica sexo oral nela no meio do show.
Após os momentos quentes de ato sexual explícito no palco, a cantora se levanta e beija os seios da mulher. O vídeo da cantora foi publicado no Twitter – que, inclusive, já derrubou o conteúdo, considerado impróprio.
Porém, além de imprópria, a performance do show de MC Pipokinha também pode ser considerada crime? O advogado criminalista Gerlio Figueiredo respondeu: a legislação técnica do Código Penal define a prática como crime de ato obsceno, previsto no artigo 233 CP.
“A pena é, relativamente, pequena: três meses a um ano de detenção ou multa. Mas, o que define ato obsceno? Pode ser que alguém se pergunte isso. Pode ser caracterizado ato obsceno algo que é mutável, de acordo com a evolução da sociedade. Porque algo que era obsceno em 1940, por exemplo, pode não ser mais considerado assim em 2023”, explicou.
Nesse caso, surge uma dúvida: as atitudes da cantora e da fã poderiam levá-las à prisão? A resposta é sim. “Se iriam ficar presas, já é outro detalhe, porque, quando chegasse na delegacia, a pena para esse tipo de crime ia ser levada em consideração e, por ser pequena, provavelmente ambas iriam assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e seriam liberadas para responder à ação penal em liberdade”, comentou.
Jeff Nuno, responsável pela distribuição digital de MC Pipokinha, defendeu a cantora e disse que outros MCs já fizeram apresentações parecidas antes: “MC Carol, o próprio Catra, Valeska Popozuda, as mulheres frutas e tantos outros também tiveram acensão parecida com a da Pipokinha. No entanto, no mundo do funk, é preciso ter bastante força para aguentar as críticas. Agora, com a internet, então, isso ganha ainda mais força”.
